sexta-feira, 22 de abril de 2011

ft.

aproximaste-te, cautelosamente.  conquistaste-me de imediato. foi fácil, ao inicio. apesar de a partir daí, ser mais complicado. mas eu sempre gostei de coisas complicadas. mas, de facto, relacionar-me contigo sempre foi fácil. a parte difícil foi, verdadeiramente, manter a chama acesa. os dias dissiparam o sentimento, como se o corroessem.  o sentimento, infelizmente, não foi forte o suficiente, não suportou todos os obstáculos que se atravessaram no seu caminho. mas, tal qual nós sabemos, a chama acendeu-se novamente. o sentimento, renasceu. a amizade, voltou. 
sabes uma coisa? considero que o meu lar é o sitio onde eu pertenço. mais do que isso, é com quem eu pertenço. o sitio, não existe. simplesmente não existe. o sitio é qualquer sitio, desde que esteja com quem eu pertenço. sendo assim, apenas estou no meu lar quando estou contigo. eu, pertenço contigo. tu, pertences comigo. nós, pertencemos a ti e a mim. esse "nós" devia, portanto, chamar-se "lar". tu, és o meu lar.
tento sempre ser tudo aquilo que tu precisas que eu seja. não só tento, como consigo. aliás, sempre estive disponível para ti. mesmo que não o reconhecesses, eu estive sempre aqui. sou, de certa forma, invisível. já que por vezes, não me vês, mas eu estou sempre contigo. e tu, estás sempre comigo. e o nós, está sempre presente. nem sei que mais dizer, sinto que será sempre pouco. 
se a minha vida é um teatro, tu serás SEMPRE a personagem principal. peço-te, apenas, que não deixes de desempenhar esse papel.
cada palavra que te disse será sempre insuficiente. espero que saibas que o sentimento é, de facto, bem mais que isto, e não se resume, de todo, a isto. considera que tudo o que disse será apenas uma ínfima parte do sentimento que tenho por ti. 

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